1. |
Intradução
01:07
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2. |
Benvindo ao Pó (sic)
03:28
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3. |
Goiânia à Francesa
05:59
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4. |
Indigno Blues
05:19
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5. |
Parede
03:29
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Você e a parede
Nunca se viram
Não posso pedir
Aos seus poros que te firam
Você pensa que ela é uma prisão
Mas é só uma rede ao real
No fundo do quarto.
).(
Você
Nunca viu a parede
Não pode dizer
Que ela é curva nem que é verde
Ela pensa que você é uma visão
Mas é só um cliente ideal
No meio do quarto.
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6. |
Pâncreas
04:06
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Eu não estou
Pra você
Eu não estou
Pra ninguém
Me deram um soco no pâncreas
E agora eu não me sinto mais tão bem.
É incrível como um soco no pâncreas
Dói como se fosse de verdade
Eu não consigo mais me levantar
Os olhos doem e a barriga me arde
Bílis sai pelo meu ouvido
O estômago digere o duodeno
Um derrame no meu lado esquerdo
Me faz enxergar tudo preto
E é incrível como um soco no pâncreas
Dói como se fosse de verdade
Eu não consigo mais me levantar
Os olhos doem e a barriga me arde
E como se não fosse suficiente
Acho que me sinto doente
Acho que você me socou
E agora a doença é pouca vingança pro que eu sou.
Da minha fome eu trato
Com churrasquinho de gato
Meus inimigos, eu mato
Mas o meu pâncreas tá num estado...
A inflação é um fato
Corrupção direto
Mulher bonita? - Eu cato
Mas o meu pâncreas tá num estado...
No meu cabelo tem rato
O meu amigo é chato
Dente de ouro? - Eu boto
Qualquer piranha de quatro
Mas o meu pâncreas tá num estado...
No meu pirralho eu bato
- E ele obedece? - No ato!
O nome dele é Renato
Mas o meu pâncreas tá num estado...
Na minha casa tem prato
Pra dar comida pro pato
Eu ouço Zumbi do Mato
Mas o meu pâncreas tá num estado...
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7. |
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8. |
Teatro Líquido - Astrid
09:42
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9. |
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10. |
Coisa com Coisa
02:43
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11. |
Verticaminho
03:57
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12. |
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13. |
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14. |
Teto Preto
04:13
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15. |
Sol de Inverno
05:51
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Estes são os últimos traços
De um destino que cumpri sonhando
Erguido um deserto por braços por perto
Incertos dos sozinhos ou em bando
Qual sol de inverno, meu viver é brando
Um galho seco projeta sua sombra
Nas pegadas na neve ponde ando
Escuridão branca, e a beleza assombra
A sombra
Vou me quedando sonolenta,
E o lento caminho pela tormenta
Traz a próxima pergunta que irei fazer - que irei fazer?
Talvez um lugar, uma cabana deserta
Nas montanhas, onde exista canção
Que venha nos trazer sol do anoitecer
Quebre o espelho do gelo da face
Que termina a viagem às margens
Da descoberta.
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16. |
Ficha técnica
03:38
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